O Globo, Economia, p. 28
18 de Jul de 2007
Censo indígena
Orelhão foi instalado em Paraty-Mirim
Dicler Simões
O IBGE espera registrar índices expressivos nos censos de 2007 entre a população indígena guarani de Paraty. Ontem, os recenseadores chegaram à aldeia de Paraty-Mirim, que, com 134 índios, é uma das mais numerosas do Rio. Desde 2000, segundo o IBGE, a aldeia tem feito uso de recursos modernos, como a eletricidade, adotada em 2004, e um orelhão, instalado este ano.
Das três aldeias a serem recenseadas na Mata Atlântica - as outras são Arapongas (22 índios) e Rio Pequeno (26) - ParatyMirim foi a que mais se desenvolveu. O artesanato é a única atividade econômica local. Num fim de semana, cada índio chega a faturar R$ 150 por dia, vendendo peças no centro de Paraty.
- Alguns índios têm celular, mas não pega. Quando estão na cidade, recebem ligação do orelhão - disse Pedro Mirim Benitez, agente de saúde da aldeia e filho do cacique.
O Globo, 18/07/2007, Economia, p. 28
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