Folha Popular - Palmas - TO
31 de Mar de 2001
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), através do Distrito Sanitário Especial Indígena do Estado (DSEI/TO), encerrou às 18h de ontem, no auditório da Hotel Turim em Palmas, a oficina de capacitação em gerenciamento para 22 servidores que trabalham nos cinco pólos-base indígenas e na Casa do Índio (Casais) no Tocantins. A oficina, que iniciou às 14h de segunda-feira, abordou noções básicas de gerenciamento, como por exemplo, prestações de contas, notas fiscais, suprimento de fundo, orçamento, controle de transporte e alimentação. Também foram avaliados os trabalhos desenvolvidos nas aldeias do Estado. Segundo o coordenador do pólo-base do município de Tocantínia, Sebastião Araújo Sousa, esta capacitação foi fundamental aos profissionais que atuam nos pólos e aldeias, possibilitando uma visão geral do funcionamento da assistência básica de saúde à população indígena do Tocantins. Nossa tribo Xerente enfrenta muitos problemas sociais, já que se diferencia das outras etnias por não ter meios de subsistência, como a extração de madeira ou garimpo. A situação da saúde indígena é preocupante nas aldeias mais distantes de cidades e o programa implantado deve se direcionar mais a prevenção, afirmou. De acordo com a chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena no Estado(DSEI/TO), Nadja Mara Moreno Barbosa, os servidores participaram diretamente do evento esclarecendo suas dúvidas referentes à situação da saúde dos índios no Tocantins. Com esta oficina os profissionais de saúde estão capacitados a administrar os recursos enviados pela Funasa, além de desenvolver suas atividades visando melhor qualidade de vida nas tribos tocantinenses, afirmou. Este ano os trabalhos de capacitação pela Fundação Nacional de Saúde, contam também com a parceria da Prefeitura Municipal de Tocantínia, além da Fundação de Assistência do Sudoeste Amazônico (Fusam), que receberão os recursos a ser empregados em cada pólo-base do Estado. Ao total serão repassados pelo Ministério da Saúde, através da Funasa, R$ 2,2 mi, sendo 1,6 mi para os pólos de responsabilidade da Fasam e R$ 600 mil para a Prefeitura de Tocantínia.
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