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20 de Jul de 2010
Do topo, até os prédios mais altos viram meros detalhes no cenário onde o verde e o azul são as cores predominantes. Mar a perder de vista e muita vegetação emolduram as cidades da Grande Florianópolis. Um visual de tirar o fôlego, literalmente. E fôlego é um pré-requisito básico para a escalada ao pico do Cambirela. Apesar de puxada, a caminhada rumo aos mais de mil metros de altitude, que demora cerca de três horas para os novatos, atrai muita gente. Especialmente no inverno, estação mais apropriada para a aventura.
Mas como nesta época do ano escurece rápido, é preciso começar cedo. O ponto de largada é a ponte de arame sobre o rio Cubatão, em Palhoça. O morro do Cambirela tem 1.043 metros e faz parte do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Apesar de existirem pelo menos três trilhas abertas até o pico, boa parte do trajeto é em mata fechada. A primeira hora é de caminhada simples. Já um tanto íngreme, mas nada que exija demais. O mais complicado é quando a subida é na base da escalada. Em algumas áreas, é preciso encarar paredões de pedra.
O guia Givanildo da Silva Figueiredo, 33 anos, recomenda que, alguns dias antes da subida, os "aventureiros" mais sedentários comecem a praticar caminhadas para entrar no ritmo. Quem não está acostumado, transforma a reta final da subida no que o guia define como "engatinhada", uma escalada onde usar as mãos também faz parte da trilha. O importante é cada um respeitar o seu ritmo. Afinal, vencida a trilha de mata fechada, os paredões e as escaladas, você ainda vai precisar de ar para encarar a vista.
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