VOLTAR

Campanha busca manter acesa batalha contra a desnutrição indígena

Última Hora News
27 de Jan de 2008

53 crianças morreram vítimas de desnutrição, nas aldeias sul-mato-grossenses desde 2005. O fato, que colocou o MS em destaque mundial, representa o descaso dos governantes com relação à dignidade humana e o desrespeito as diferenças culturais, que, bem administradas, seriam mais um fator de enriquecimento da nossa sociedade.
Embora muito alarde tenha sido feito com relação ao caso, inclusive com a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar as causas da tragédia, atualmente, segundo informações da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), 90 crianças guarani ainda padecem de desnutrição grave.

Iniciativa
O interesse em diminuir os degradantes índices de desnutrição apresentados em diversas das aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul, vem aumentando e constantemente ganhando novos adeptos. A Rede de Informação e Ação pelo Direito a se Alimentar (Fian/Brasil) está com uma campanha, lançada no último dia 21 que manifesta apoio aos Guarani Kaiowá do MS.
A entidade é uma organização não-governamental de direitos humanos, voltada especialmente para o direito alimentar de grupos e pessoas vítimas de discriminação em vários lugares do mundo.
No específico caso, o objetivo é conseguir adesão de pessoas que aumentem o côro de pedidos por programas efetivos de segurança alimentar para a população indígena. Para aderir à campanha, que estará aberta até o dia 31 de março, se faz necessário enviar uma carta ao presidente Lula, ao ministro de Desenvolvimento Social, Patrus Ananias e aol
Ministro de Justiça, Tarso Genro. Os interessados podem acessar a carta que já foi elaborada, disponível no site do Conselho Indigenista Missionário atravéz do www.cimi.org.br

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.