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Brasil fecha importantes negócios durante encontro

Brasil Norte-Boa Vista-RR
31 de Mar de 2003

Atualmente estima-se que as negociações entre Brasil e Venezuela girem em torno de U$ 1,4 bilhões/ano, com superávit pró-Brasil.
Depois deste encontro, este valor pode ultrapassar U$ 2 bi. Dentre as participantes do evento estavam Embraer, Odebrecht, Manesmann, Embrapa, BNDES, Petrobrás e Parmalat.
Foram assinados quatro acordos de cooperação: plantação de soja, cultivo e produção de óleo de mamona, fornecimento de equipamentos para construção de uma usina de açúcar no Estado de Marinas, novilhos já fertilizados e equipamentos agrícolas.
Nos próximos três anos, estima-se a plantação de 100 mil hectares, realizada em parceria com a Embrapa. Hugo Chavez, ao discursar sobre os acordos, disse que vai criar a "Opep da Soja".
A Agro Export vai enviar para a Venezuela equipamentos agrícolas e gado fertilizado, no valor de U$ 125 milhões, em cinco anos. A intenção do país é incrementar a produção de leite, passando a 280 mil litros de leite por dia até 2003.
Não será mais necessária a importação de óleo de mamona. A partir de um acordo de cooperação firmado com a Proqinor, no valor de U$ 40 milhões, a Venezuela vai passar a produzir óleo de rícino.
A IAT Companhia de Comércio Exterior vai enviar equipamentos para a construção da usina de açúcar. O valor do contrato é de U$ 100 milhões. Além disso, o Brasil está entrando com a tecnologia e financiamento para a construção da segunda ponte sobre o Rio Orinoco, através da Odebrecht. É um investimento em andamento de quase U$ 500 milhões.
Para o presidente da Câmara Brasil-Venezuela de Comércio e Indústria, José Francisco Marcondes, o momento é o início de uma nova fase de aprofundamento das relações bilaterais.
"A receptividade do governo venezuelano e dos empresários demonstra que poderemos, a curto prazo, transformar a relação em uma das maiores da América Latina, servindo como ponto de integração continental", finalizou.

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