G1
18 de Set de 2007
Estudo em área de preservação que abrange GO, MT e TO já dura três anos.
Para identificar jacarés, eles usam etiquetas e cortam pedaço da cauda.
Biólogos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão monitorando a população de répteis e anfíbios de uma área de preservação ambiental em São Miguel do Araguaia (GO). O estudo já dura três anos.
A Área de Preservação Ambiental (APA) tem 357 mil hectares que, além de Goiás, abrangem parte de Mato Grosso e Tocantins. Estou trabalhando com o levantamento de lagartas e serpentes. A partir dessa iniciativa dá para conhecer como está a diversidade desses grupos de animais na região e elaborar medidas de proteção, se for o caso, afirma o biólogo Fidélis Marra.
O primeiro bicho encontrado foi uma serpente. Segundo o biólogo, é uma cobra-cachorro, comum na região. Faz parte da família da sucuri e da jibóia, e não é venenosa. Depois de ser examinada e os dados registrados, ela é solta.
À noite, o alvo são os jacarés. O Lago da Montaria, formado pelo rio Araguaia, tem 11 quilômetros de extensão e está cheio desses animais.
Para fazer o controle populacional da espécie, os pesquisadores colocam etiquetas de identificação nos bichos e um pedaço da cauda é cortada. Mesmo se a etiqueta que colocamos nele cair, o corte vai permanecer para sempre e a gente vai saber que ele já foi capturado algum dia na vida, e o ano, pelo menos, a gente vai saber, diz o biólogo Tiago Almeida.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.