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BID ajuda populações tradicionais do Acre

Gazeta Mercantil do Norte-Belém-PA
Autor: Edmilson Ferreira
26 de Mar de 2002

A Secretaria de Produção do Acre (Sepro) se organiza para lançar o Pró-Florestania, conjunto de programas dirigidos para as comunidades tradicionais e pequenos produtores. Com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, o Pró-Florestania pretende investir, em cerca de quatro anos, US$ 15,5 milhões no desenvolvimento dessas comunidades. Reunidos em associações ou cooperativas, os produtores poderão ter acesso a linhas de crédito que possibilitem a aquisição de máquinas e equipamentos para uso mútuo.
"Comunidades rurais organizadas em associações, cooperativas e grupos de produtores podem acessar os recursos para desenvolver projetos produtivos, especialmente de infra-estrutura produtiva. Por exemplo, aquisição de armazéns, projetos de agroindústrias e agroflorestais, veículos de transportes, viveiros de mudas, culturas permanentes, aquisição de pequenos animais e pequenos embarcadouros", exemplifica o secretário de Produção, José Rêgo.
O Projeto BID, segundo ele, "pretende contribuir de forma significativa" para o desenvolvimento econômico e social do estado, gerando empregos, renda e melhoria da qualidade de vida da população. Isso será possível por meio de investimentos em setores estratégicos que vão aumentar a qualidade e a produção agropecuária e florestal do Acre. O Banco também financiará outros programas, maiores que o Pró-Florestania, mas conectados à proposta de desenvolvimento sustentável.
Numa primeira fase, prevista para se concretizar nos próximos meses, o BID investirá US$108 milhões nos programas, projetos e subprojetos, entre eles a implantação de quatro florestas públicas de produção de produtos madeireiros e não-madeireiros, que serão exploradas de forma sustentável mediante autorização do governo por cooperativas, empresas madeireiras locais e indústrias que se instalem no Acre - tudo sob a fiscalização do estado, que irá criar parques ecológicos e colaborará para que as instituições tenham condições de gerenciar, executar e fiscalizar os programas e investimentos, que incluem também a estruturação do Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e a regularização de 5,7 mil propriedades rurais nas regiões de Tarauacá e Vale do Juruá. No total, o BID deverá aplicar US$ 232 milhões no estado.

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