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Belo Monte: Dilma reage e ignora a OEA

Itamaraty - http://www.itamaraty.gov.br
26 de Out de 2011

A presidente Dilma Rousseff tem reprovado a postura da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) de questionar a usina de Belo Monte, no rio Xingu, o maior empreendimento do setor elétrico da atualidade.

O Brasil foi convocado pela Comissão a participar ontem de uma audiência em Washington sobre o não cumprimento de medidas cautelares de proteção das populações indígenas do Xingu, no Pará. O governo anunciou que não enviará representantes.

Além de não enviar emissários a Washington, a presidente determinou a retenção no Brasil de Rui Casais, embaixador que representa o Brasil no órgão.

Ele está há seis meses no País, sem permissão para retomar suas funções.

A presiente Dilma o chamou em abril, quando a Comissão pediu a interrupção das obras de Belo Monte.

A reportagem apurou que a presidente até já mandou o Ministério das Relações Exteriores encontrar um outro posto para Casais.

Sobre o não comparecimento da delegação brasileira à audiência da OEA, que pede a suspensão das obras da Usina de Belo Monte, no Pará, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que "o Brasil é um País soberano, e tem orgulho de sua matriz energética limpa".

A obra de Belo Monte é polêmica desde o início do projeto. Além da questão ambiental, muitos especialistas entendem que a usina será pouco produtiva. Sua capacidade total será de 11.233 megawatts (MW). Mas, por causa da natural oscilação do Xingu, a produção média anual não passará de 4,5 mil MW.

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