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Belém vai ganhar parque ecológico

ORM - www.orm.com.br
14 de Jun de 2010

Além garantir a sobrevivência de espécies de animais e vegetais, as áreas de conservação ambiental também são fundamentais para o equilíbrio do clima e da qualidade do ar e da água nas áreas urbanas. Na Região Metropolitana de Belém, estas áreas estão ameaçadas pelo crescimento desordenado da cidade. As invasões, construções irregulares e despejo de lixo podem transformar estes locais de forma irreversível. A boa notícia é que os órgãos públicos e Organizações Não Governamentais (ONGs) já começam a adotar medidas para reverter esta situação. Até o final do mês que vem o Projeto Ação Metrópole deverá concluir o Parque Ecológico de Belém, localizado nas proximidades da avenida Independência. O Instituto Ariri Vivo (Iari) também lançou, na Semana do Meio Ambiente, uma campanha para a criação do Parque Rio Ariri e da Floresta Comunitária Santos Dumont e Júlio Cézar.

De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em 1986 as áreas verdes correspondiam à metade da Grande Belém. Já em 2006, quando foi realizado o último estudo, estas áreas haviam sido reduzidas para 31%. As florestas urbanas da região Metropolitana de Belém são importantes bancos genéticos e de sementes das espécies amazônicas. Elas diminuem os efeitos do calor excessivo, reduzem a poluição sonora e do ar, protegem as bacias hidrográficas e mananciais de água, além de evitarem a erosão do solo. As florestas também podem ser fontes de renda e opções de lazer para a comunidade.

Um exemplo de floresta urbana é a área onde será feito o Parque Ecológico de Belém. Previsto para ser inaugurado antes do final de julho, ele abrange os bairros de Val-de-Cans, Marambaia e Benguí. O Parque - que apresenta 43 hectares de área preservada - deverá ser um centro de referência nas pesquisas sobre a fauna e a flora amazônica. As obras começaram em janeiro deste ano e receberam um investimento de R$ 2,6 milhões, de acordo com a assessoria de comunicação do Projeto Ação Metrópole. A readequação da área também incluiu a construção de dois pórticos - um no conjunto Médici e outro pela Avenida Dalcídio Jurandir -, uma ponte sobre o canal São Joaquim, um espaço multiuso com sanitários e copa, além da instalação de trilhas e estivas nas áreas de várzea, brinquedos e do Centro de Referência de Formação de agentes ambientais. Cerca de sete hectares de área desmatada foram recuperadas com plantio de espécies amazônicas.

http://www.orm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=475513

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