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06 de Mai de 2016
Foi realizada, na manhã desta quinta-feira, 5, na sede da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), a primeira reunião do Conselho Escolar Indígena. Na ocasião, foram ouvidas as demandas dos membros do conselho e acordado com os gestores, que através de ações conjuntas, elas serão trabalhadas para serem atendidas.
Por meio da política de Educação Integral e Humanizada, o Governo do Estado tem tido o cuidado na superação das desigualdades socioeducacionais no Tocantins. No ano de 2015, muitos avanços foram contabilizados por esta gestão, no âmbito da educação indígena.
Entre as ações desenvolvidas até o momento estão: implantação do Ensino Médio em 11 escolas indígenas, aprovação de novas estruturas curriculares, revitalização do monitoramento pedagógico nas escolas, 24ª etapa do Magistério Indígena em nível médio, formatura de 21 alunos do Magistério Indígena, implantação da Agenda 19 de Abril, entre outras.
De acordo com Adão Francisco, os trabalhos evidenciam que a Seduc vem acertando nas políticas públicas de educação. Ele lembrou que as desigualdades socioeducacionais é um desafio a ser vencido em todo o País e que, no Tocantins, o Governo do Estado tem fortalecido o desenvolvimento da educação, com foco nas classes menos favorecidas. "Temos a responsabilidade de cuidar e de superar essas desigualdades. A educação indígena, que na gestão passada era ignorada, teve prioridade nesta gestão. A intenção é, cada vez, trabalhar para avançarmos nos processos", afirmou.
Para o presidente do Conselho de Educação Indígena, Renato Kraô, é necessário que as atividades para o desenvolvimento da educação indígena sejam contínuas. "Reconhecemos que esta gestão deu continuidade a muitas ações que estavam paralisadas e que, precisamos desse contato para vermos que a secretaria se preocupa com a educação indígena", disse.
Presente na reunião, o procurador Álvaro Manzano frisou que é anseio de todos, que o conselho funcione. "Fico feliz ao participar desta primeira reunião. Tenho certeza de que, aqui, é um lugar adequado para o planejamento da educação escolar indígena e avançar nas demandas, principalmente com participação da comunidade", finalizou.
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