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Audiências públicas da UHE de Estreito começam este mês - 18/01/2005

Jornal do Tocantins-Palmas-TO
Autor: Emerson Alencar
18 de Jan de 2005

Usina - previsão é que a obra comece em junho deste ano e até setembro de 2008 a primeira turbina esteja funcionando

Uma série de audiências públicas nos municípios que sofrerão o impacto da Usina Hidrelétrica de Estreito começa no próximo dia 31. Entre as cinco audiências previstas, três são em municípios do Tocantins (Aguiarnópolis, Babaçulândia e Filadélfia).

Durante esta fase, a empresa apresentará as mudanças feitas no projeto propostas pelo Ibama, como a redução de 10,8% da área que seria inundada com a implantação da usina, o que corresponde a uma redução de 70 quilômetros quadrados de área submersa.

O obra estará localizada nos municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) e o reservatório vai atingir as cidades de Estreito e Carolina, no Maranhão, e Aguiarnópolis, Babaçulândia, Barra do Ouro, Darcinópolis, Filadélfia, Goiatins, Itapiratins, Palmeirante, Palmeiras do Tocantins e Tupiratins, no Tocantins.

Segundo o Consórcio Estreito Energia (Ceste), responsável pela construção da usina, o início da obra ainda depende de uma licença de instalação dada pelo Ibama. A estimativa do consórcio é que esta licença seja concedida até maio, com isso as obras já começariam em junho deste ano. Caso este cronograma se mantenha, a empresa estima que a primeira turbina comece a gerar energia a partir de setembro de 2008 e a conclusão da obra se dê em novembro 2009. A obra está orçada em R$ 2,2 bilhões.

Números

A capacidade de produção média de energia da UHE de Estreito será de 5.145 GWh e a energia firme de 587,3 MWh, que poderá ser incorporada aos sistemas Norte/Nordeste e Norte/Sul/Sudeste.

A construção da usina vai gerar 5,5 mil postos de trabalho diretos e 16,5 mil empregos indiretos na fase de implantação.

Além da produção de energia, o consórcio também prevê a criação de 250 quilômetros de vias fluviais navegáveis no Rio Tocantins, o que pode garantir uma redução no custo do transporte da produção agrícola no Estado. Há também, por outro lado, uma compensação financeira, por meio dos royalties, cálculada pela empresa de R$ 13.639.919,00 pela utilização dos recursos hídricos gerados com a obra.

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