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Assistência Social quer melhorar atendimento aos índios

Agora MS - http://www.agorams.com.br/
22 de Jul de 2010

Município busca parcerias com o MPF para aperfeiçoar atendimento através do Cras, Peti e ProJovem

A Prefeitura de Dourados quer melhorar o atendimento ofertado aos índios por meio do Cras (Centro de Referência em Assistência Social), do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e do ProJovem Indígena. Para isso, a Secretaria de Assistência Social tem buscado parcerias, principalmente com ao Ministério Público Federal.

Três reuniões já foram realizadas. No primeiro encontro, entre os presentes estavam o procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida e o antropólogo do Ministério Público Federal Marcos Homero.

"O primeiro passo dado foi o levantamento de casos que precisam ser trabalhados na aldeia. Na segunda reunião começamos a dar um direcionamento às ações a serem feitas e na terceira começamos a protocolar o que será feito para dar solução a esses problemas levantados", explicou a secretária de Assistência Social, Itaciana Santiago.

"A ideia de estabelecer novas frentes de ações em parceria com órgãos federais quando notamos a dificuldade de atendimento a essas famílias. Queremos melhorar o encaminhamento delas aos serviços sociais. Para isso, precisamos trabalhar de forma articulada", explicou Itaciana. Atualmente o Cras Indígena atende cinco mil famílias. O Peti atende 120 crianças e o Projovem outras 38.

A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e a Funai (Fundação Nacional do Índio) também participam das reuniões para, juntos com o MPF e prefeitura, encontrarem a melhor forma de minimizar os problemas existentes na comunidade indígena. "O que queremos é agilizar os encaminhamentos, resolver os problemas como o de segurança, e aperfeiçoar as ações desenvolvidas. Isso só é possível através de uma rede articulada de atendimento nas questões indígenas", afirmou Itaciana Santiago.

Uma das propostas feitas pelo procurador da República na terceira reunião foi a realização de uma ação social nas aldeias. O próximo encontro está marcado para o dia 5 de agosto, às 8h30, e tem como principal pauta discutir a situação de dependência química e as ações realizadas em sala de aula.

Devem participar representantes da Funai, da Funasa, das secretarias municipais de Agricultura, Indústria e Comércio e de Assistência Social, do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

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