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Arqueira indígena amazonense se classifica para Jogos Pan-Americanos

A crítica https://www.acritica.com
06 de Mai de 2019

Acertar o alvo é uma especialidade da arqueira indígena Graziela Santos e no último fim de semana a amazonense de 23 anos, da etnia Karapãna, voltou a mostrar todo seu talento ao alcançar um dos maiores objetivos do ano: a vaga nos Jogos Pan-Americanos de 2019. A Seletiva aconteceu em Maricá, no Rio de Janeiro, e Graziela se classificou batendo o seu recorde pessoal.

"Essa seletiva era a mais importante do ano já que dava vaga para os Jogos Pan-Americanos, que é uma competição super importante e para mim era um dos objetivos para representar o Brasil. Então creio que vai ser uma importante competição para a minha carreira e no Pan espero conseguir ter um bom resultado para o Brasil, para o estado do Amazonas e para mim", revelou a atleta do Tiro Com Arco.

Sem perder o foco, a arqueira já volta a fazer o que pratica com maestria: mirar nos próximos alvos. "Eu creio que vou ficar treinando aqui em Maricá-RJ, para o Pan Americano, já estou aqui treinando para o Mundial, na Holanda, onde podemos conseguir vaga para as Olimpíadas por equipe", explicou Graziela.
Em março, Graziela participou do Grand Prix do México de Tiro com Arco, no México, e levou para casa medalha de prata na competição. Agora concentrada na sede da Confederação Brasileira de Tiro Com Arco, Graziela será treinada pelo técnico da Seleção Brasileira da modalidade, o cubano Jorge Luis Carrasco Fernández. O Campeonato Mundial Adulto acontece de 09 a 16 de junho e, logo depois vêm os Jogos Pan-Americanos, que será disputado de 26 de julho até 11 de agosto. Agora, antes mesmo de se classificar de iniciar a disputa das próximas competições, a atleta já se prepara para outra conquista importante: atrair cada vez mais praticantes para a modalidade no Amazonas.

"É sempre bom, quando a gente consegue vaga na Seleção Brasileira para participar das competições internacionais o pessoal sempre procura. O nosso grande problema para as atletas daqui é que não temos campo ainda, um campo só para o Tiro com Arco, isso dificulta um pouco, mas é sempre assim: sempre que ganhamos alguma medalha, participamos de competições internacionais, passamos pelas seletivas, sai nos jornais e na televisão, o povo sempre procura", revelou, otimista.

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