Diário Catarinense-Florianópolis-SC
08 de Nov de 2001
Cerrado, Noronha e Atol estão a um passo do reconhecimento pela Unesco.
Mais duas áreas brasileiras estão a um passo de ser reconhecidas como Sítios do Patrimônio Natural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco): o Cerrado do Estado de Goiás, englobando os parques nacionais de Emas e Chapada dos Veadeiros, e os ecossistemas marinhos do Parque Nacional de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
As duas áreas já têm o aval da União Internacional para a Conservação da Natureza.
"O reconhecimento vem em boa hora, ajudando a fortalecer nossas políticas de preservação dos diferentes biomas, em especial daqueles mais agredidos, como é o caso do Cerrado", comemora o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho. "Quanto às áreas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas, trata-se de ecossistemas frágeis, que precisam ter sua proteção ainda mais reforçada."
Os Sítios do Patrimônio são fruto de uma convenção internacional e evidenciam a importância de determinadas áreas, sem as quais haveria empobrecimento da humanidade. A inclusão nas relações da Unesco atrai a atenção de organismos financiadores e agências de turismo internacional.
Mas este potencial precisa ser devidamente aproveitado pelo país detentor do título com projetos de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Em todo o mundo a Unesco considera patrimônio cultural (a exemplo das pirâmides do Egito), patrimônio natural (como a Grande Barreira de Corais da Austrália) e mistos mais de 630 sítios.
O Brasil tem cinco Sítios do Patrimônio Natural Mundial: o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná; a Costa do Descobrimento/Reservas da Mata Atlântica, que inclui diversas unidades de conservação do litoral baiano; a Floresta Atlântica/Reservas do Sudeste, que abrange o Lagamar e o remanescente florestal da Serra do Mar, entre São Paulo e Paraná; a Amazônia/Parque Nacional do Jaú, no Estado do Amazonas; e o Pantanal, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.