VOLTAR

Área de proteção ambiental em meia Amazônia

Estado de S. Paulo-São Paulo-SP
25 de Mai de 2003

O Brasil deveria considerar a hipótese de transformar metade da Amazônia em uma área efetiva de proteção ambiental, segundo o documento "Brasil Igualitário Competitivo Sustentável - Contribuições para o Debate", que o Banco Mundial (Bird) entregou ao governo.

O trabalho do Bird tem uma forte preocupação com meio ambiente e aproveitamento de recursos naturais. Segundo a instituição, o Brasil deveria combinar a sua "tremenda riqueza de recursos naturais" com níveis mais altos de capital humano, comércio exterior e inovação, para "construir uma economia baseada em conhecimento e recursos naturais".

O documento defende a preservação dos ecossistemas da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, em coexistência com uma agricultura de alta produtividade. Outra preocupação do Bird é a gestão sustentável dos recursos escassos de água no Nordeste.

Em termos macroeconômicos e financeiros, as recomendações do Bird encaixam-se perfeitamente com as políticas do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, privilegiando o ajuste fiscal, redução da dívida pública, inflação sob controle e autonomia do Banco Central. A questão das distorções tributárias e da rigidez e baixa qualidade dos gastos públicos no Brasil também é abordada.

O documento trata também da questão da violência que afeta as camadas mais jovens da população. "Na discussão com o governo Lula, estamos dando ainda mais ênfase a este ponto do que a existente no documento", diz Vinod Thomas, diretor do Banco Mundial no Brasil.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.