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Área de 11 hectares ao lado de Rebio na Paraíba será reflorestada

ICMBio - www.icmbio.gov.br
Autor: Priscila Galvão
03 de Jul de 2009

A Reserva Biológica (Rebio) Guaribas, na Paraíba, ganhou um espaço na área que está sendo reflorestada como medida compensatória pelo desmatamento provocado pela duplicação da BR-101, entre Recife (PE) e Natal (RN). O critério de escolha dos 11,2 hectares próximos à reserva teve como base a existência de muitas nascentes e afluentes do rio Camaratuba.

De acordo com a professora e consultora do projeto de reflorestamento, Margareth Ferreira de Sales, essa região é importante porque é a zona de amortecimento da reserva. "A reserva está protegida, mas é importante que a área do entorno tenha também vegetação para dar suporte aos animais, para que eles possam se expandir um pouco mais", garante Margareth.

Ela ressaltou ainda a importância da preservação dos riachos que ficam no local. Após a seleção da área a ser reflorestada, foram escolhidas as espécies que irão ser replantadas. Foram selecionadas, ao todo, 35 plantas nativas da região, como bulandi, jitó, cupiúba, conhecida também como pau pombo e embaúba.

Criada em 1990, a Rebio Guaribas protege o maior fragmento, em faixa contínua, de Mata Atlântica do Litoral Norte da Paraíba, no município de Mamanguape e Rio Tinto. A sua principal função é possibilitar o desenvolvimento de estudos e experimentos em conservação para o repovoamento dos macacos guaribas-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) nos fragmentos florestais remanescentes da Mata Atlântica Nordestina.

A Rebio Guaribas é uma unidade de conservação de proteção integral. O acesso é restrito a pesquisadores e ao desenvolvimento de atividades direcionadas à educação ambiental. São realizados diversos trabalhos relacionados à proteção da fauna e da flora, como o desenvolvimento de atividades voltadas para a pesquisa e monitoramento, educação ambiental e fiscalização no seu interior e toda a região que compreende os seus limites.

Segundo o coordenador geral da Rebio Guaribas, Ivaldo Marques da Silva, a fiscalização é realizada tanto no interior da unidade, coibindo a caça e a retirada de materiais florestais, quanto no entorno. "Já o trabalho de proteção é feito na época que antecede a colheita de cana-de-açúcar, de setembro a março", afirma Ivaldo.

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