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Após servidores serem feitos reféns, MPF e caciques garantem que episódio não se repetirá

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Autor: Jacqueline Lopes
18 de Set de 2009

Uma reunião com caciques das nove aldeias da Terra Indígena Buriti (Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti), MPF (Ministério Público Federal) e Funasa (Fundação Nacional de Saúde) ocorrida na última quarta-feira (16) resultou em acordo para que não ocorram mais conflitos e equipes médicas possam trabalhar sem o receio de ser feitas reféns - procedimento utilizado para reivindicações e que despertam o risco de violência.

Para o procurador da República Emerson Kalif Siqueira, a requisição de aparato policial para a garantia da segurança dos servidores é desnecessária e inviável.

Os índios terena junto com as autoridades conversaram com o coordenador regional da Funasa, Flávio Brito, e o procurador da República Emerson Kalif Siqueira, no polo base da Fundação , em Sidrolândia, e garantiram a inviolabilidade e segurança de todos os prestadores de serviço da Funasa, em especial da Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI).

Também participaram da reunião as duas dentistas que ficaram retidas pelos índios no protesto da última sexta (11) e uma enfermeira da Funasa que presta atendimento nas aldeias. Os caciques das aldeias Lagoinha, Córrego do Meio, Tereré, Buriti, Água Azul, Oliveira, Recanto, Barrerinho e Olho D'Água, representando 3.100 indígenas, garantiram que o fato não vai se repetir e que as equipes da Funasa podem retomar os trabalhos na região.

Tanto o coordenador da Funasa quanto as dentistas presentes à reunião confirmaram o retorno imediato às atividades.

O protesto dos índios, com a retenção de cinco servidores da Funasa, está sendo investigado pela Polícia Federal, que abriu inquérito sobre o caso.

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