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Após denúncias, organização pede mais atenção para povos indígenas do Yasuní

Amazonia .org.br-Sâo Paulo-SP
04 de Mai de 2006

Ainda não há números oficiais sobre o possível massacre da população taromenane, mas denúncias apontam que mais de trinta indígenas foram mortos em um conflito com madeireiros ilegais ao sul do Parque Nacional Yasuní, no Equador, na última quinta-feira. A etnia, uma das últimas tribos isoladas do país, agia em defesa de seu território, e o conflito com os exploradores, pelo que aponta a Aliança Internacional para a Proteção dos Povos Indígenas Isolados, já é recorrente.

A Aliança Internacional para a Proteção dos Povos Indígenas Isolados foi fundada no final do ano passado, por pessoas e organizações do mundo todo que trabalham e estão envolvidas com esta temática. A organização lançou essa semana um comunicado, alertando para a necessidade de proteção dos povos indígenas isolados e de seus territórios, e para denunciar a falta de seriedade nas ações deste gênero promovidas pelo governo equatoriano. Já não é o primeiro destes conflitos na região, envolvendo os taromenane e os madeireiros ilegais: em 2003, entre 12 e 25 indígenas foram mortos, e até hoje o crime não foi esclarecido.

Além disso, em seu comunicado, a Aliança solicitou aos altos representantes da ONU e da OEA que pressionem o governo do Equador, para que este adote as medidas necessárias para garantir os direitos dos povos ameaçados

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