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06 de Mai de 2011
Um dia após ser publicada a entrevista do secretário Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) José Miguel Insulza, na qual ele sugere que os direitos humanos dos povos indígenas não devem ser tratados com a mesma importância ou seriedade que a tortura, os desaparecimentos forçados ou outras violações de direitos humanos, a articulação Anistia Internacional divulgou nota demonstrando sua preocupação sobre a forma como a OEA está enfrentando a problemática de Belo Monte.
Segundo a nota enviada hoje pelo o movimento internacional, a medida cautelar emitida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos no caso da usina está em conformidade com a tendência do direito internacional e recorda ao Brasil que ele deve impedir que as obras se realizem sem as consultas correspondentes. "Preocupa a Anistia Internacional fato de que o Brasil haja qualificado as medidas como 'injustificadas e precipitadas' e que tenha retirado seu candidato da CIDH para as próximas eleições", diz.
Para a Anistia, "É igualmente preocupante que o secretário geral da OEA não só deixe de condenar esta atitude do Brasil, como também sugira que por ser um projeto de desenvolvimento de grande envergadura em um país como o Brasil, a CIDH deveria analisar a situação ´com mais calma´, mesmo se a subsistência e outros direitos de povos indígenas pudessem estar em risco".
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