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Anistia Internacional cobra investigações sobre mortes de ambientalistas no Pará

Amazônia Real - https://amazoniareal.com.br/
Autor: Moisés Sarraf
11 de Jan de 2022

Belém (PA) - O ambientalista José Gomes, mais conhecido como Zé do Lago, sua esposa Márcia Nunes Lisboa e a filha do casal, Joene Nunes Lisboa, foram encontrados mortos com marcas de armas de fogo no último domingo (9) no rio Xingu, próximo à residência da família na Ilha da Cachoeira do Mucura, no município de São Félix do Xingu, sudeste do Pará. A família atuava há 20 anos na preservação de tartarugas e tracajás (quelônios) na região. Não há pistas dos autores e da motivação do crime, segundo a Polícia Civil.

Nesta terça-feira (11), a Anistia Internacional Brasil cobrou celeridade nas investigações. "Os responsáveis pelos crimes devem ser identificados e responsabilizados de maneira célere e efetiva. O Estado brasileiro possui a obrigação de agir para conter a onda de violência e o ciclo de impunidade que se perpetuam na região amazônica e em todo o território nacional", informa nota emitida pela organização.

"A Anistia Internacional cobrará e estará atenta às investigações que têm o dever de elucidar as circunstâncias dos assassinatos de Zé do Lago, Márcia e Joene", destacou a nota.

Em nota divulgada, a Polícia Civil do Pará informou que um inquérito policial foi aberto para investigar o triplo homicídio contra os ambientalistas. Também disse que acionou a perícia criminal e determinou a realização de diligências em São Félix do Xingu para localizar os autores do crime. A polícia pediu apoio da população na investigação através do Disque-Denúncia (181). O caso é investigado pela Divisão de Homicídios de Marabá e o Núcleo de Apoio à Investigação de Redenção.

A Ilha da Cachoeira do Mucura fica a 90 quilômetros da zona urbana de São Félix do Xingu, município com cerca de 135 mil habitantes. O corpo de Márcia Nunes foi encontrado às margens do manancial; já os corpos de José Gomes e Joene estavam ao lado da residência da família. No local, foram encontradas cápsulas de bala. Como os corpos estavam em estado de decomposição, estima-se que os crimes tenham acontecido cerca de três dias antes de serem encontrados. São Félix do Xingu fica a aproximadamente 1.050 quilômetros de distância da capital paraense, Belém.

Belém (PA) - O ambientalista José Gomes, mais conhecido como Zé do Lago, sua esposa Márcia Nunes Lisboa e a filha do casal, Joene Nunes Lisboa, foram encontrados mortos com marcas de armas de fogo no último domingo (9) no rio Xingu, próximo à residência da família na Ilha da Cachoeira do Mucura, no município de São Félix do Xingu, sudeste do Pará. A família atuava há 20 anos na preservação de tartarugas e tracajás (quelônios) na região. Não há pistas dos autores e da motivação do crime, segundo a Polícia Civil.

Nesta terça-feira (11), a Anistia Internacional Brasil cobrou celeridade nas investigações. "Os responsáveis pelos crimes devem ser identificados e responsabilizados de maneira célere e efetiva. O Estado brasileiro possui a obrigação de agir para conter a onda de violência e o ciclo de impunidade que se perpetuam na região amazônica e em todo o território nacional", informa nota emitida pela organização.

"A Anistia Internacional cobrará e estará atenta às investigações que têm o dever de elucidar as circunstâncias dos assassinatos de Zé do Lago, Márcia e Joene", destacou a nota.

Em nota divulgada, a Polícia Civil do Pará informou que um inquérito policial foi aberto para investigar o triplo homicídio contra os ambientalistas. Também disse que acionou a perícia criminal e determinou a realização de diligências em São Félix do Xingu para localizar os autores do crime. A polícia pediu apoio da população na investigação através do Disque-Denúncia (181). O caso é investigado pela Divisão de Homicídios de Marabá e o Núcleo de Apoio à Investigação de Redenção.

A Ilha da Cachoeira do Mucura fica a 90 quilômetros da zona urbana de São Félix do Xingu, município com cerca de 135 mil habitantes. O corpo de Márcia Nunes foi encontrado às margens do manancial; já os corpos de José Gomes e Joene estavam ao lado da residência da família. No local, foram encontradas cápsulas de bala. Como os corpos estavam em estado de decomposição, estima-se que os crimes tenham acontecido cerca de três dias antes de serem encontrados. São Félix do Xingu fica a aproximadamente 1.050 quilômetros de distância da capital paraense, Belém.

Defensores das tartarugas

Ambientalistas como Zé do Lago não são raros nesta parte da Amazônia Oriental. Em 2018, a jornalista Eliane Brum relatou a luta pela proteção dos quelônios no Tabuleiro do Embaubal, na bacia do rio Xingu, no Pará. "O Tabuleiro do Embaubal é um espaço que, à primeira vista, faz o mundo parecer bom. À primeira vista, ele é só lindo. E habitado por espécies que conversam sem atrapalhar o silêncio", disse a jornalista em reportagem especial da Amazônia Real.

Fonte: https://amazoniareal.com.br/ambientalistas/

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