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Ambientalistas pedem o fim do projeto da hidrovia Araguaia-Tocantins

Midianews
25 de Jun de 2001

A Hidrovia Araguaia-Tocantins voltou a ser alvo de críticas por parte de vários segmentos ambientalistas que se encontram reunidos neste momento no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Eles apresentam argumentos contrários à instalação da hidrovia. No parecer deles, o mega projeto causará mais prejuízos que benefícios, entre eles, intervenções em 87 pontos nos rios Araguaia, Tocantins e das Mortes, onde estão previstas explosões de rocha e dragagem da calha dos rios. O projeto, que já passou por parecer contrário de uma equipe multidisciplinar de técnicos e cientistas contratados pelo governo de Goiás, traz ainda a desvantagem de ter um custo tão elevado, em função das características da calha dos rios, que qualquer outra alternativa viária traria ganhos econômicos. Sem falar no impacto ambiental e no prejuízo para a vida das populações indígenas da região. Como alternativa, os ambientalistas apontam a Ferronorte e a Ferrovia Norte Sul como opção mais viável e econômica para o transporte de grãos, uma vez que o custo do frete seria mais barato do que pela hidrovia. Participam do seminário o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEMA), do Fórum para o Meio Ambiente e Desenvolvimento ( FORMAD), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), e pelo Instituto Centro da Vida (ICV)

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