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Amazônia

O Globo, Cartas do Leitores, p. 6
Autor: SOUZA, Sinvaldo do Nascimento; SILVA, Ady Raul da
26 de Jan de 2005

Amazônia

Há muita gente do exterior defendendo a internacionalização da Floresta Amazônica. Já se divulgou até mapa geográfico mostrando aquela região do Norte brasileiro como terra de ninguém. Que poderá, talvez no futuro nem tão longínquo, ser ocupada por uma coligação de países desenvolvidos. É preocupante a denúncia do GLOBO (23/1) sobre a destruição da maior reserva de Rondônia. A apatia do governo federal, representado pelo Ibama, fazendo vista turva para a alarmante situação, parece servir de prato cheio a todos que almejam retalhar e ocupar a Amazônia. O governo Lula, o Poder Judiciário, o Congresso Nacional precisam agir com a urgência que a situação reivindica, não esquecendo que os colonos ali assentados não podem pagar pelos erros, omissões e irresponsabilidade dos órgãos e autoridades que deveriam ter impedido que a situação chegasse a tal ponto.

Sinvaldo do Nascimento Souza
(por e-mail, 23/1), Rio

O amplo noticiário sobre a vila Rio Pardo em Rondônia põe em evidência a generalização de um radicalismo e fanatismo ambiental prejudicial à população brasileira, ao seu desenvolvimento, à eliminação da pobreza. As restrições ao uso do território da Região Norte do Brasil ferem frontalmente princípios fundamentais da Constituição, que nem precisariam estar explicitados porque historicamente todos os povos almejam e lutam pelo seu desenvolvimento e utilização de seu território. A renúncia ao seu uso pleno na proporção de 80% para a população não-índia é um absurdo difícil de compreender, e o caso da cidade clandestina é apenas uma demonstração dos erros que estão sendo cometidos. A iniciativa da população de ocupar terras férteis para produção e sobrevivência não pode ser proibida, ao contrário, deve ser apoiada.

Ady Raul da Silva
(por e-mail, 23/1), Brasília, DF

O Globo, 26/01/2005, Cartas do Leitores, p. 6

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