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Aldeia Itamarã festeja 1º Aniversário

Portal Fator Brasil
23 de Fev de 2008

A aldeia indígena Itamarã, de Diamante do Oeste, festejou no dia 22 de fevereiro, 1o aniversário de sua constituição, com uma programação que inclui cerimônia religiosa de bênção à lavoura, apresentação do coral da própria comunidade e mensagens do cacique Ernesto Centurião. Além das autoridades e lideranças dos 'brancos", como o prefeito daquele município, Faustino Magalhães, e o diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu, Nelton Friedrich.

Ao meio-dia, haverá um almoço de confraternização entre os índios, entidades e pessoas que colaboram com eles. E à tarde a festa continua com um torneio de futebol - índio adora futebol - em que serão postas à prova as canelas dos times da Itaipu, Prefeitura de Diamante e das três aldeias indígenas da região: Itamarã, Añetete e Ocoy.

O que comemoram os índios - Os índios festejaram o seu assentamento numa área de 242.000 hectares antes pertencente a Lurdes Foyato dos Santos, conseguida graças a esforço conjunto desenvolvido pelas comunidades indígenas, Itaipu e Funai.

Foi o desfecho de uma penosa caminhada que começou em abril de 2004, quando um grupo de doze famílias ,lideradas pelo cacique Teodoro Tupã, empurradas pela área insuficiente de terra na aldeia do Ocoy, migraram para o município de Terra Roxa, onde invadiram um terreno. Em 2005, depois de despejadas de lá também, migraram para Diamante do Oeste e ocuparam a área que depois seria comprada pela Funai e entregue a eles em 22 de fevereiro de 2007. Em função da demora da Funai em concluir esse processo, o grupo de índios teve que se estabelecer provisoriamente no Refúgio Biológico da Itaipu em Santa Helena.

Foi quando a Itaipu entrou em cena, atuando especialmente na articulação entre a Funai, os índios e a proprietária do terreno que eles reivindicavam.

Em busca da sustentabilidade - Hoje, assentada definitivamente ao lado da aldeia Añetete, a Itamarã está com 120 hectares mecanizados e apta a desenvolver o programa Sustentabilidade das Comunidades Indígenas, do Cultivando Água Boa. Os restantes 122 hectares continuam cobertos de mata nativa e contam com generosos mananciais de água. |

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