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Ainda sobre a Guerra do Mogno

Estado de S.Paulo-São Paulo-SP
Autor: EDUARDO TOLEDO
02 de Set de 2002

Nota de retificação sobre artigo publicado nesta coluna. (Carta da Amazônia - de Lúcio Flávio Pinto)

- Com referência à Nota da Redação, disponibilizada sob o título SOBRE A GUERRA DO MOGNO, venho, na qualidade de advogado e bastante procurador da empresa INDUSTRIA, COMÉRCIO, EXPORTAÇÃO E NAVEGAÇÃO DO XINGU LTDA., NOTIFICAR a Agência Estado a proceder à RETIFICAÇÃO da matéria, da seguinte forma:

1 A C R Almeida não possui terras no município de Altamira-PA, direta ou indiretamente. Vide liminar obrigando Incra a retirar o seu nome do "Livro Branco da Grilagem". Cecílio do Rêgo Almeida tem interesse no projeto de preservação desenvolvido na área, na condição de mantenedor e entusiasta.

2 A C R Almeida não detém cotas da Incenxil, cujas áreas de terras perfazem 4,7 milhões de hectares e não 7 milhões, conforme divulgado. A empresa que detém as cotas da Incenxil é a Amazônia Projetos Ecológicos Ltda, que não faz parte do Grupo C R Almeida.

3 O mogno não foi retirado das terras da C R Almeida, mas das terras do Espólio de Raimundo Ciro de Moura e Incenxil.

4. A equipe do Greenpeace que acompanhava a fiscalização do IBAMA em apreensões de madeira retiradas em terra indígena, deslocou-se para as regiões do rio Carajari e Fazenda Juvilândia e acompanhou a apreensão realizadas de madeiras ali existentes, por oficiais de Justiça acompanhados de agentes do IBAMA, portando mandado judicial em ação movida pela empresa Industria, Comércio, Exportação e Navegação do Xingu Ltda. sobre madeiras retiradas ilegalmente de área de sua propriedade e não da empresa C. R. Almeida.

5. A madeira depositada na margem direita do Rio Xingu é reclamada pela Incenxil e pelo Espólio de Raimundo Ciro de Moura e não pela C R Almeida.

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