VOLTAR

Agricultura debate demarcação de reserva extrativista em cidade do Mato Grosso

Agência Câmara - http://www2.camara.gov.br
07 de Nov de 2013

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza audiência pública hoje, às 10 horas, para debater a situação da demarcação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Mato Verdinho, em Luciara (MT), por parte do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A reserva, numa região de várzea do Rio Araguaia, ocupará mais de 100 mil hectares de terras, a serem destinados a pequenos produtores rurais chamados de retireiros, como destaca o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que pediu a realização da audiência. Segundo o ICMBio, os retireiros do Araguaia vivem do pastoreio de rebanho bovino em sistema de criação extensiva com utilização de pastagem nativa.

A criação da reserva gerou graves conflitos no local - em setembro, casas foram incendiadas e houve bloqueio da rodovia que dá acesso à cidade, motivando ações da Polícia Federal para restabelecer a segurança.

Fazendeiros e grileiros são contra a reserva e temem ser expulsos da região. Já os retireiros querem a demarcação para garantir o território e a manutenção das atividades agroextrativistas.

Leitão solicitou o debate com o objetivo de chegar a um acordo que possa tranquilizar a população da região.

Foram convidados para o debate:

- o superintendente da Polícia Federal de Mato Grosso, Élzio Vicente da Silva;
- o presidente do ICMBio, Roberto Ricardo Vizentin;
- o prefeito de Luciara, Fausto Aquino de Azambuja Filho;
- o presidente da Câmara de Vereadores de Luciara, Celso Feitosa; e
- o presidente da Associação dos Produtores Rurais e Retireiros do Araguaia, Aloisio Viana Dari.

A audiência está marcada para o Plenário 6.

http://www2.camara.gov.br/camaranoticias/noticias/AGROPECUARIA/456251-A…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.