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Acre debate criação de parlamento indígena

Radiobrás
Autor: Kátia Paiva
23 de Abr de 2007

O Acre discute atualmente a criação de um parlamento indígena, que serviria para orientar as políticas públicas para as comunidades indígenas, fazendo uma ponte entre o governo e as 14 etnias do estado.

"Esse parlamento é um espaço onde a gente coloca todas as organizações e lideranças indígenas em nível de igualdade. Um espaço democrático onde todos participam. É uma forma de a gente, como governo, ter um diálogo direto com as comunidades", afirma Francisco Pinhanta, assessor especial dos povos indígenas do governo do Acre.

Segundo o índio Isak Piankó, da etnia Ashaninka, a maior vantagem da criação do parlamento é a "participação mais direta das comunidades indígenas" nas decisões que serão tomadas pelo governo estadual.

O Acre é o único estado que discute uma proposta do gênero. A criação do novo órgão é uma iniciativa das organizações indígenas do estado e sua composição deve ser definida no 2o Fórum dos Povos Indígenas, no final do ano. No 1o Fórum, realizado no último dia 19 (Dia do Índio), a criação do parlamento foi o assunto mais debatido.

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