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Ações do Ministério da Saúde reduzem número de óbitos no território Yanomami

Ministério da Saúde - https://www.gov.br
05 de Jan de 2024

Ações do Ministério da Saúde reduzem número de óbitos no território Yanomami

Publicado em 05/01/2024 15h45 Atualizado em 01/02/2024 18h56

s principais ações para assistência aos indígenas Yanomami em 2023, estruturadas pelo Ministério da Saúde e demais ministérios envolvidos na operação, são aqui registradas:

No ano passado foram notificadas 308 mortes no território e em 2022, 343, segundo dados do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi). O Ministério da Saúde esclarece que a queda de óbitos é um dos resultados da operação do Governo Federal que, desde janeiro, atua para salvar vidas e combater a crise humanitária enfrentada por essa população nos últimos anos. A desassistência e desmonte das políticas de saúde indígena ainda causam consequências profundas que estão sendo combatidas com ações de emergência e estruturantes de forma interministerial.

As principais causas de mortes que sofreram redução em 2023, se comparado ao ano de 2022, são:

Causas de óbitos

2022

2023

Influenza (gripe) e pneumonia

78

55

Doenças por protozoários

17

36

Desnutrição

44

29

Doenças infecciosas intestinais

28

14

Mortes por agressões

56

44

Outras causas

120

130

Total

343

308

É importante esclarecer que a consolidação do número de mortes é um processo em atualização, que requer uma investigação detalhada, e que se tornou ainda mais complexo diante da precarização dos sistemas de notificação e vigilância no território identificados no início deste ano. Dessa forma, essa precarização pode levar a um número ainda maior de óbitos ocorridos até 2022.

Diversas outras ações de caráter estruturante e emergencial foram realizadas em 2023 com objetivo de garantir dignidade aos povos indígenas, como:

a ampliação do número de profissionais em atuação no DSEI-Y (+40%, passando de 690 profissionais para 960 entre 2022 e 2023);
a realização de testes em massa para detecção de malária (140.042 exames);
implementação do plano de ação para a desnutrição infantil;
reabertura de 7 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) e Polos Base fechados, fruto do descaso do governo anterior e da ação criminosa dos garimpeiros que queimaram as unidades.
Também foram enviados 117 profissionais para os distritos sanitários pelo programa Mais Médicos. Somente no território Yanomami, o número de médicos do programa em atuação aumentou de 9 para 28 em 2023.

Ministério da Saúde

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/janeiro/acoes-do-…

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