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Abelhas x Agrotóxicos

Mensagem Doce n. 142 jul., 2017, p. 2-5
Autor: GUSSONI, Wilson José; RIBEIRO, Generosa Sousa
31 de Jul de 2017

Abelhas x Agrotóxicos

Reprodução do Informativo aos aplcultores e meliponicultores
Autoras: Wilson José Gussoni (wjgussoni@hotntail.com) Generosa Sousa Ribeiro (gennauesb@ hotmall.com)
Apoio: Federação Baiana de Apicultura e Meliponicultura- Febamel Setor de Apicultura e Meliponicultura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB

Apresentação

É crescente a utilização de agrotóxicos nas lavouras e como conseqüência do uso indiscriminado desses venenos, muitos enxames têm sido dizimados em todas as regiões do Brasil. O consumo atual de agrotóxicos no País supera as 300 mil toneladas, e nos últimos 40 anos ocorreu o aumento em 700%.
Observa-se em geral que não há a preocupação por parte de quem aplica os agrotóxicos, de informar aos criadores de abelhas o período em que ocorrerá a pulverização, para que as medidas de proteção sejam adotadas, resultando na morte das abelhas.
O objetivo desta publicação é trazer sugestões e esclarecimentos aos Apicultores e Meliponicultores, sobre os procedimentos que devem ser adotados diante das ameaças crescentes da pulverização de agrotóxicos em doses letais para as abelhas Apis e nativas.
Agrotóxicos e morte de abelhas
Com o crescimento da agricultura nos últimos 50 anos, ocorreu proporcionalmente o aumento do uso de agrotóxicos nas lavouras e consequentemente a geração de impactos na saúde humana e no meio ambiente. No Brasil, a utilização de agrotóxicos é regulada pela Lei 7.802/89, que infelizmente não é cumprida em sua totalidade.
O uso indiscriminado de inseticidas neonicotinóides já foi admitido como uma das causas prováveis do CCD (Desordem do Colapso das Colônias), fenômeno pelo qual as abelhas não retornam para os enxames. Porém, novos estudos apontam que herbicidas e fungicidas também podem contribuir para o desaparecimento das abelhas. Esses agrotóxicos podem provocar desordem no comportamento regular das abelhas e consequentemente sua morte.

Íntegra do artigo link abaixo.

Mensagem Doce n. 142 jul., 2017, p. 2-5

http://apacame.org.br/site/revista/mensagem-doce-n-142-julho-de-2017/ar…

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