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A farmacopéia Tiriyó: estudo étno-botânico.

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Os índios Tiriyó do alto rio Paru de Oeste, localizados no lado brasileiro da cordilheira Tumucumaque, ainda têm um grande conhecimento sobre plantas medicinais, uma herança de seus grupos ancestrais chamados Aibuba. Como introdução, o estudo pretende fazer uma pesquisa geral sobre a flora da região e a distribuição da floresta e da savana de onde são retiradas as plantas de seus medicamentos. Também é indicado o tipo de denominação de seus remédios de acordo com suas aplicações, efeitos, etc., seguido de uma "Terminologia Medicinal Tiriyó". Das 328 plantas medicinais coletadas, 171 foram classificadas como botânicas. Para uma melhor compreensão, os dados sobre os remédios vegetais são apresentados aqui na forma de cartões de classificação. Foi feita uma distinção entre a parte etno-farmacológica e a botânica. A primeira parte lista o nome da planta na língua Tiriyó, o tipo de vegetal, utilidade clínica, partes usadas da planta, a aquisição e manipulação da planta, a maneira de preparar o remédio, a maneira de usá-lo, os efeitos, origem étnica da planta de uso e, finalmente, indicação detalhada do processo de preparação e aplicação do remédio (como "instruções de uso"). A parte botânica inclui a classificação científica, nomes populares, descrição detalhada e registro da planta medicinal no herbário do Museu Goeldi. No capítulo final, foi feita uma tentativa de chegar a algumas conclusões e deduções com base nos cartões mencionados acima. O apêndice contém uma tabela de classificação de todo o assunto.