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A cadeia de produção de carne continua contribuindo para o desmatamento na Amazônia.

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A participação dos frigoríficos ativos signatários de acordos contra o desmatamento no total da capacidade diária de abate instalada na região aumentou apenas 3% entre 2016 e 2022: de 68% para 71%. Entretanto, em 2022, os riscos associados à derrubada da floresta nas zonas potenciais de compra dos frigoríficos eram 108% maiores do que em 2016 — ou seja, saltaram de 6,8 milhões para 14,2 milhões de hectares. Entre 2016 e 2022, a devastação acumulada dentro dessas zonas aumentou 113% (+4,6 milhões de hectares) e foi a principal causa do aumento de riscos, seguido do risco de desmatamento futuro e das áreas embargadas pelo Ibama pela destruição ilegal. Em 2022, foram identificados 2,3 milhões de hectares embargados pelo órgão em sobreposição com as zonas potenciais de compra dos frigoríficos ativos na Amazônia Legal — um acréscimo de 680 mil hectares desde 2016. Os autores estimam que 3,3 milhões de hectares de florestas estão sob risco de desmatamento adicional entre 2023 e 2025, se forem mantidas as taxas médias de derrubada do período 2013-2019. A publicação apresenta recomendações para eliminar o desmatamento associada ao setor.