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Projeto levará água potável para comunidades extrativistas do Amapá

Portal Amazônia - http://portalamazonia.com
25 de Abr de 2015

Projeto Sanear Amazônia' atenderá, a princípio, 500 famílias da comunidade do Cajarí, na região do Vale do Jarí; ações sociais também serão oferecidas

Para garantir mais saúde e cidadania nas comunidades extrativistas do Amapá, um projeto será desenvolvido para garantir água potável ao consumo humano. O 'Projeto Sanear Amazônia' atenderá, a princípio, 500 famílias da comunidade do Cajarí, na região do Vale do Jarí, que também serão beneficiadas com demandas de ações sociais, de saúde, produtivas e de cidadania.

A ideia é expandir o projeto para outras regiões extrativistas isoladas e comunidades em áreas de vulnerabilidade social. Além dos benefícios sociais, a proposta tem assegurado o abastecimento de água potável para 2,8 mil famílias extrativistas de forma direta em regiões da Amazônia. O projeto realiza trabalhos de coleta de água tratada para consumo, adoção das melhores práticas de higiene, disposição de dejetos, além de envolver toda a população de forma justa independente do gênero e idade.

Por enquanto, o projeto passa por definição para ser desenvolvido no Amapá. Na última quarta-feira (23), a secretária de Estado de Governadoria, Renilda Costa, se reuniu com o presidente do Conselho Nacional da População Extrativista (CNS), Joaquim Belo, na capital, para tratar sobre o assunto. Renilda explicou que o Governo do Amapá vai definir um grupo de trabalho, envolvendo as pastas que prestam serviço de assistência ao meio ambiente, água e esgoto, saúde, tecnologia e desenvolvimento rural, para a execução do projeto na região. "Daremos apoio para fazer o levantamento de indicativos e prestar a assistência com os serviços necessários para desenvolvimento humano da população que vive em risco social", afirmou.

O projeto

O 'Projeto Sanear Amazônia' proporciona acesso a água potável por meio da disponibilidade do uso de tecnologias sociais do Sistema de Acesso à Água Pluvial Comunitário e Autônomo. O projeto é custeado pelo governo federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

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