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Organizações indígenas pedem ampliação de vagas para etnias de MT

Diário de Cuibá
03 de Mai de 2007

A Organização dos Professores Indígenas de Mato Grosso (OPRIMT), o Instituto Maiwu e representantes e membros do Conselho de Educação Indígena de Mato Grosso encaminharam ao reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),

Paulo Speller, um documento onde é elogiado o Projeto de Inclusão Indígena da Instituição e solicitada a abertura de novas vagas para as etnias indígenas nos cursos de graduação. O documento foi elaborado no último final

de semana, durante as reuniões do Conselho.

Segundo o documento, pela primeira vez a UFMT 'reconheceu de fato a diversidade étnica, cultural e lingüística de 40 povos indígenas que habitam o território mato-grossense'. Elogiando a equipe do projeto, o documento afirma a sua importância para a qualificação profissional dos povos

indígenas.

O documento também lista os cursos para os quais está sendo solicitada a abertura de vagas: Direito, Engenharia Florestal, Agronomia, Nutrição, Ciências Biológicas, Farmácia, Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Medicina, Serviço Social, Ciências Sociais, Geologia, Ciência da Computação, Educação Física, Medicina Veterinária, Engenharia Sanitária Ambiental, Comunicação Social (Jornalismo, Radialismo, Publicidade e

Propaganda) e outros cursos existentes.

O Projeto de Inclusão Indígena da UFMT já possibilitou o acesso ao ensino superior a um grupo de seis estudantes indígenas. Os estudantes das etnias Bakairi, Xavante, Pareci e Chiquitana foram aprovados nos cursos de

Enfermagem e Medicina, após participarem do processo seletivo específico para ingresso de estudantes dos povos indígenas de Mato Grosso, em cursos de graduação, realizado no dia 11 de fevereiro de 2007. Mais de 200 candidatos de diferentes etnias concorreram às seis vagas oferecidas.

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