Diário da Manhã (Goiânia-GO)
05 de Ago de 1982
O Karajá Horeste, que teve mais de mil quilos de peixe apreendidos e leiloados pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semago), reivindica uma indenização de Cr$ 1 milhão para pagar as despesas que teve com a pesca. Horeste afirmou que possuía autorização da Sudepe para pescar na Ilha do Bananal e comercializar os peixes em Goiânia.
O presidente da Semago, Leolídio Caiado informou que o dinheiro proveniente do leilão dos peixes apreendidos será repassado a Horeste. Ele argumentou que a ação da Semago foi má compreendida, pois estava preocupada com os pescadores clandestinos que usam a população indígena como forma de acessar os rios que banham a terra indígena.
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