VOLTAR

Fora dos trilhos

Brasil Norte-Boa Vista-RR
04 de Mai de 2004

Almir Sá atesta inércia do governo Lula: é preocupante

O deputado federal Almir Sá, embora integrante da base aliada do presidente Lula, vê com bastante preocupação o momento vivido pelo país. Ele disse que foi motivado a criticar o Governo em função de acontecimentos graves como a chacina de garimpeiros em Rondônia, a inércia em relação às invasões do MST e a equivocada política de demarcação de terras indígenas, sobretudo em relação a Roraima.
Para o parlamentar o momento é grave porque falta autoridade ao presidente da República e ao ministro da Justiça. Para Almir seria muito importante que o governo tivesse pulso firme em suas decisões sobre questões indígenas a fim de que outras tragédias ocorram.
- O presidente e seus auxiliares têm que respeitar a população local e não se deixar levar pela imposição e intromissão de ONGs internacionais que querem engessar as riquezas da Amazônia.
Almir diz que o próprio ministro da Justiça é réu confesso ao afirmar que sabia da gravidade do conflito de Rondônia, agindo apenas depois que 29 garimpeiros foram executados.
"Podem os indígenas matar a qualquer preço e sob qualquer condição cidadãos que lá estavam?", indagou. Para Almir Sá, o governo federal, que está a caminho do descontrole, gastou apenas 1,5% dos recursos no primeiro trimestre, deixando a mercê da miséria milhares de trabalhadores nos municípios, o que aumentou a pobreza a agravou a situação do país.
O deputado observa que tudo isso causa desconfiança no governo, leva ao total descrédito da ordem pública e também da base governista no Congresso. - Esta é a preocupação de um parlamentar que tem votado com o governo, mas que não aceita mais essa apatia face à grave crise que assola o Brasil.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.